segunda-feira, outubro 25, 2010

Z (1969) Como eu gostaria que este filme não fosse tão atual

O filme já começa com a advertência
“Qualquer semelhança com eventos e pessoas da vida real não é coincidência. É intencional”.

Por causa do vigor de suas denúncias, o filme chegou a ser proibido no Brasil, na época da ditadura militar, e ficou proibido durante 10 anos e creio que se for relançado no Brasil, possivelmente será proibido novamente.

Embora Costa Gravas  fale sobre a militância a favor do bem-estar social, da liberdade, da igualdade e do respeito aos Direitos Universais do Homem, e das posições tomada no caso por um governo de direita militarista, podemos a qualquer momento ver as ações de um governo de esquerda como o governo de Cuba ou da Venezuela, ou até mesmo do presidente Lulla, com restrições a imprensa Livre e suas milícias de militantes violentos como vimos no caso da semana passada onde militantes petistas cercaram o candidato de oposição, que fazia uma passeata pacifica.

Um filme denúncia contra regimes totalitários, não importando a ideologia política, e que sempre será atual, pois combate e denuncia a luta tanto da direita quanto da esquerda contra a liberdade e a justiça e seus tiranos e regimes ditatoriais.

Assisti no sábado após 30 anos de ter visto a primeira vez, e novamente percebi que nem a direita ou a esquerda aceitam a luta pela liberdade individual e coletiva de seu povo.

Assistam ou revejam, caso não seja encontrado nas lojas ou locadoras é possível baixar na rede tanto o filme quanto a legenda

sexta-feira, outubro 22, 2010

A arte de esconder a verdade.



Dia 20 de outubro de 2010, aconteceu o pior ato da campanha eleitoral de 2010.

Um candidato de oposição a Presidência da Republica é impedido de caminhar livremente por uma via publica, por um grupo de militantes pagos pelo partido do governo.

Isto ficou claro em todos os vídeos exibido por todas as emissoras. Estes vídeos mostraram também que a ação foi planejada, pois primeiro um grupo pequeno parou a comitiva do candidato, esperando um grupo maior e uniformizado que chegaram minutos depois. Isto foi mostrado em todas as TVs, portanto inquestionável.
E como este ato de violência foi repudiado pela nação, recebeu ainda no mesmo dia a censura da Candidata do partido do governo.

No dia seguinte, tanto ela e o presidente da republica, mudaram de lado e passaram a chamar de armação do candidato opositor, que encenou ter sido ferido por uma simples bolinha de papel.

É aí que se começa a esconder a verdade. O ato de restringir a liberdade constitucional de “IR e VIR” é o que foi a maior violência. Um grupo uniformizado, com camisetas e bandeiras do PT, que chegou agressivamente ao local, como tudo que vimos em filmes e noticiários sobre a ascensão do nazi-fascismo.
Não importa saber o que atingiu o candidato Jose Serra, afinal ele não foi o único atingido, uma repórter ao seu lado foi ferida com uma pedra, e a democracia foi ferida por um ato inconstitucional, feito pelo partido que governa o país. O próprio estado agindo contra a constituição, a qual deveria respeitar e proteger.
Este flagrante delito é maior que esta estúpida discussão, sobre bolinha de papel ou rolo de fita, criada exatamente para esconder o mais grave, que é o que nos espera caso a candidata do governo ganhe as eleições, “a perda das garantias constitucionais a liberdade dos brasileiros”.