Nenhuma data especial para comemorar, apenas 1 ano,
8 meses, 5 dias e algumas horas... ou seja, fazem 615 dias e algumas horas que
encontrei uma chinesinha magrela no metro, depois de raras conversas na rede
por alguns anos.
A principio nem percebi, mas o tempo foi passando e
minha vida foi se mudando, ganhou, mais, vida, mais cor. Olho no varal e vejo
roupas coloridas onde o preto dominava tudo, na minha casa, as cores ganharam
tons mais vivos, ainda que mudassem as cores, espaços e janelas agora nunca
mais se fecham, e duas cadelas magrelas, correm pelos tacos de madeira, onde
antes existia um horrível carpete sujo.
Tudo foi acontecendo com muita naturalidade,
nenhuma mudança brusca, mas a vida foi circulando com mais força, no quarto onde
os moveis e coisas da minha mãe falecida, ainda permaneciam como uma mórbido
memorial, foi onde as cores realmente mudaram, as paredes fria de um verde
gelado, ficaram rosa antigo, com uma parede vermelha, a porta deixou de existir
e um novo espaço aberto, a luz entrou. Depois uma biblioteca, que juntou livros
espalhados e empoeirados, ganhou um espaço próprio, a eles se juntaram outros
tantos que viviam em escuros maleiros e hoje recebem luz e calor do sol, que
com a aproximação do solstício de verão, lava a biblioteca e aquece eliminando
possíveis fungos. Olho para os meus livros e sinto a felicidade deles por
estarem todos radiantes por estarem visíveis, e por saberem, que as vezes
encontro algum, e busco um texto da lembrança, e as vezes o leio em voz alta.
Aos Livros se juntou um Piano, que quando tocado
ecoa por toda a casa, um dock station potente para mp3, meus computadores e logo terá
uma mesa de desenho, pois voltou a necessidade de voltar a pintar e colorir
telas. Junto com uma quase obrigação premente de escrever. Agora, aquele espaço
dedicado à morte e ao esquecimento, hoje pulula de novas ideias, que ululam e
lamentam, por ainda não estarem no papel.
Nenhuma data especial para comemorar, apenas 1 ano,
8 meses, 5 dias e algumas horas... ou seja, fazem 615 dias e algumas horas que
encontrei uma chinesinha magrela no metro, depois de raras conversas na rede
por alguns anos.
A principio nem percebi, mas o tempo foi passando e minha vida foi se mudando, ganhou, mais, vida, mais cor. Olho no varal e vejo roupas coloridas onde o preto dominava tudo, na minha casa, as cores ganharam tons mais vivos, ainda que mudassem as cores, espaços e janelas agora nunca mais se fecham, e duas cadelas magrelas, correm pelos tacos de madeira, onde antes existia um horrível carpete sujo.
Tudo foi acontecendo com muita naturalidade, nenhuma mudança brusca, mas a vida foi circulando com mais força, no quarto onde os moveis e coisas da minha mãe falecida, ainda permaneciam como uma mórbido memorial, foi onde as cores realmente mudaram, as paredes fria de um verde gelado, ficaram rosa antigo, com uma parede vermelha, a porta deixou de existir e um novo espaço aberto, a luz entrou. Depois uma biblioteca, que juntou livros espalhados e empoeirados, ganhou um espaço próprio, a eles se juntaram outros tantos que viviam em escuros maleiros e hoje recebem luz e calor do sol, que com a aproximação do solstício de verão, lava a biblioteca e aquece eliminando possíveis fungos. Olho para os meus livros e sinto a felicidade deles por estarem todos radiantes por estarem visíveis, e por saberem, que as vezes encontro algum, e busco um texto da lembrança, e as vezes o leio em voz alta.
Aos Livros se juntou um Piano, que quando tocado ecoa por toda a casa, um dock station potente para mp3, meus computadores e logo terá uma mesa de desenho, pois voltou a necessidade de voltar a pintar e colorir telas. Junto com uma quase obrigação premente de escrever. Agora, aquele espaço dedicado à morte e ao esquecimento, hoje pulula de novas ideias, que ululam e lamentam, por ainda não estarem no papel.
A principio nem percebi, mas o tempo foi passando e minha vida foi se mudando, ganhou, mais, vida, mais cor. Olho no varal e vejo roupas coloridas onde o preto dominava tudo, na minha casa, as cores ganharam tons mais vivos, ainda que mudassem as cores, espaços e janelas agora nunca mais se fecham, e duas cadelas magrelas, correm pelos tacos de madeira, onde antes existia um horrível carpete sujo.
Tudo foi acontecendo com muita naturalidade, nenhuma mudança brusca, mas a vida foi circulando com mais força, no quarto onde os moveis e coisas da minha mãe falecida, ainda permaneciam como uma mórbido memorial, foi onde as cores realmente mudaram, as paredes fria de um verde gelado, ficaram rosa antigo, com uma parede vermelha, a porta deixou de existir e um novo espaço aberto, a luz entrou. Depois uma biblioteca, que juntou livros espalhados e empoeirados, ganhou um espaço próprio, a eles se juntaram outros tantos que viviam em escuros maleiros e hoje recebem luz e calor do sol, que com a aproximação do solstício de verão, lava a biblioteca e aquece eliminando possíveis fungos. Olho para os meus livros e sinto a felicidade deles por estarem todos radiantes por estarem visíveis, e por saberem, que as vezes encontro algum, e busco um texto da lembrança, e as vezes o leio em voz alta.
Aos Livros se juntou um Piano, que quando tocado ecoa por toda a casa, um dock station potente para mp3, meus computadores e logo terá uma mesa de desenho, pois voltou a necessidade de voltar a pintar e colorir telas. Junto com uma quase obrigação premente de escrever. Agora, aquele espaço dedicado à morte e ao esquecimento, hoje pulula de novas ideias, que ululam e lamentam, por ainda não estarem no papel.
Enfim, hoje não é um dia para comemorar, não é uma
data especial, mas é mais um dia para agradecer a mulher, que me estendeu a
mão, não para me ajudar, mas sim, para caminhar comigo de mãos dadas,
percorrendo novos caminhos, por um mundo mais vivo e colorido.
Obrigado Rachel
China Girl
(Não sei como o Bowie sabia de tudo que acontece no dia que não te vejo, um ano antes de você nascer)
Enfim, hoje não é um dia para comemorar, não é uma data especial, mas é mais um dia para agradecer a mulher, que me estendeu a mão, não para me ajudar, mas sim, para caminhar comigo de mãos dadas, percorrendo novos caminhos, por um mundo mais vivo e colorido. Obrigado Rachel
China Girl
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