quinta-feira, maio 04, 2006

Um Fado Triste para Além Mar

"Gostava de morrer de repente. Acho que as
pessoas deviam ser como as maçãs, cair da árvore."
Amália Rodrigues





Estranha forma de vida
Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus.

Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.

Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.

Eu não te acompanho mais:
para, deixa de bater.
Se não sabes onde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais.

Amália Rodrigues

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu tenho uma relação familiar com o fado, de sentir cada acorde, cada verso, cada nota. É como se canção tomasse vida um pouquinho, junto comigo, e é como se fosse eu vivenciando a canção. Culpa do sangue português que veio lá de Trás-os-Montes...

beijo!

Cezar Drake disse...

O Fado é a expressão de um povo que inventou a palavra saudade.
Segundo o Uaís: um sentimento mais ou menos melancólico de incompletude, ligado pela memória a situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável

Anônimo disse...

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