Estava com o DVD em casa já fazia alguns meses, mas relutava em assistir a obra de Clint Eastwood com Morgan Freeman e Matt Damon, Hollywood falando de segregação racial, devia ter algo de piegas e com certeza forçaria a barra.
Mas, na falta de outra coisa, coloquei no DVD player e me surpreendi com a maneira como o Nelson Mandela , uniu um país social e racialmente dividido, usando o esporte. O rugby o esporte praticado pela classe dominante é usado como uma metáfora de como podemos unir um país em busca de um ideal de igualdade.
O filme aborda o primeiro ano de mandato de Mandela como Presidente e nos mostra que quando os ideais são maiores que os homens tudo é possível. E que Mandela, usou o perdão acima de sua própria dor e com ele começou a unir a Africa do Sul, usando na sua própria segurança, agentes do governo anterior que até então o perseguiram.
É engraçado, que apesar da sua popularidade, o nosso presidente, não perdoa a suas duas derrotas no primeiro turno para o FHC. Com isto perdeu a chance de mostrar um mínimo de grandeza, que é o que esperávamos dele como presidente do Brasil. Lula, apesar de ter usado toda a estrutura deixada por seu antecessor, nunca foi capaz de reconhecer o trabalho de FHC.
Outro grande erro, foi a criação de cotas para negros nas universidades, já que a divisão aqui no Brasil não é racial, mas sim social. Portanto, não são os negros, mas sim toda a classe trabalhadora e proletariado, aí incluindo os negros, que deveriam ter cotas nas universidade. Mais simples, prático e verdadeiro. Assim nosso presidente demonstrou, que não chega nem perto do estadista que ele diz que é, não tem a grandeza de espírito que o cargo precisa. Foi lamentavelmente mais um populista, que manipula dados e pesquisas em seu próprio beneficio. E que na hora do aperto, diz que não sabe de nada, por medo de cortar na própria carne, ou seja seu partido, todos os que se corromperam e transformaram este país num mar de lama.
Que pena, mas podemos ver no filme como poderia ter acontecido conosco e com o Brasil, se tivéssemos tido por aqui um grande homem.
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