É inquestionável, os relatos e a grande multiplicidade de fontes confirmam que em varias regiões do mundo grego e posteriormente no mundo romanos, as orgias (por favor, não leiam isto com o sentido atual) Dionisíacas ocorriam com regularidade bienal, como o ciclo do deus. As orgias não eram associadas como hoje à diversão, mas sim como participar de um rito religioso, ou ter uma experiência religiosa ou ainda a comunhão com o Deus. Os festivais das Tíades, também chamadas de Bacantes ou Mênades, segundo Diodoro, ocorriam em várias partes da Grécia a cada dois anos. E era permitido que mulheres solteiras empunhassem o Tirso e compartilhar o êxtase com as mais velhas, o que retira o cunho sexual do evento. Estes festivais aconteciam em Tebas, Opus, Melos, Pérgamo, Priene e Rodes, além de atestadas por relatos de Pausânidas em Aléia na Arcádia, por Aeliano em Mitilene, e por Firmicus Maternus em Creta.
Com tal recorrência de relatos fica difícil acreditar que não passavam de lendas, como muitos afirmaram. Diodoro as descrevia como uma dança feminina que ocorria no alto das montanhas durante o inverno, o que é confirmado por Plutarco, que relata ocorrências no monte Parnaso em Delfos, alem de outros lugares “a sacerdotisa de Dionísio em Mileto ainda conduzia as mulheres à montanha em tempos helenísticos tardios”.
Leia o texto completo em: http://www.tribosdegaia.org/gwydyondrake/drake27.html
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