quarta-feira, setembro 22, 2010

Tocando em frente

 


















Um poema de Fausto Fawcett, nem sempre tão claro e ao mesmo tempo enigmático, ganha a força da palavra na voz de Maria Betânia e fazer o que?  Temos que seguir em frente ainda que não nos compreendam, já que a mente dislexia troque as virgulas e crie novas funções para as palavras que nos escapam pela boca e ganham asas e voam conta a nossa vontade, ganhando os céus e o mundo.

Palavras ditas e não ditas, que são ouvidas ou não, já que ouvidos moucos ou que se fazem de moucos podem não nos escutar ou querem não compreender os signos que contém cada palavra.

Enfim, vamos tocando em frente, porque já vimos o filme e sabemos seu final, que em nada nos surpreende já a trama nunca esteve amarrada e o roteiro é uma história brega que foi mal trabalhada.

Acreditamos que tudo pode mudar, pois fomos criados para crer na superação, julgamo-nos todo poderosos e que temos a sina de mudar o mundo, mas se não mudamos nem mesmo a nós mesmos e assim como podemos mudar alguém ou algo.

Seguimos sem lágrimas pelo muito que já choramos, ainda sem sorrir mas com a mente esperta e aberta, para tudo que não vimos, e nem veremos, pois tudo ficou pra trás. E não podemos mudar o passado, nem projetar o futuro, pois dele nada sabemos, no resta o hoje e este é ir tocando em frente.

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