MURIÓ AL AMANECER
NOCHE de cuatro lunas
y un solo árbol,
con una sola sombra
y un solo pájaro.
Busco en mi carne
Ias huellas de tus labios.
El manantial besa al viento
sin tocarlo.
Llevo el No que me diste,
en Ia palma de Ia mano,
como un limón de cera
casi blanco.
Noche de cuatro lunas
y un solo árbol.
En Ia punta de una aguja
está mi amor ¡girando!
MORREU AO AMANHECER
NOITE de quatro luas
e uma só árvore,
com uma sombra
só e um só pássaro.
Busco em minha carne
as marcas de teus lábios.
O manancial beija o vento
sem tocá-lo.
Levo o Não que me destes
na palma da mão,
Como um limão de cera
quase branco.
Noite de quatro luas
e uma só árvore.
Na ponta de uma agulha
está o meu amor girando!
Percorrendo os meandros viscerais até o âmago do ser humano, o inferno da mente. E dali retornar um novo ser, sem mais nenhum medo, vencendo as trevas da ignorância.
terça-feira, outubro 18, 2005
Lua Louca, Lua Lorca
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